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Resenha de As Pontes Invisíveis


Vamos falar de mistério, humor e reflexão?

Sim!? Então vamos falar de As Pontes Invisíveis, pra começo de conversa vamos falar da beleza do livro, com uma capa simples, porem que trás para quem pega o livro o gosto da obra, a foto de Steven Ritzer caiu muito bem de capa.

As Pontes Invisíveis é o romance de estréia de Bruno A. Castello, trazendo uma narrativa bem descritiva mas que não chega a ser arrastada, capa capitulo é como um mergulho em um lago calmo – mas profundo – é incrível como o autor consegue a cada pagina trazer algo que nos cative e nos faça ficar ainda mais ansiosos para o desfecho.

“ Ele seguiu vendo árvores passarem rapidamente pela janela enquanto a música calma parecia deixar tudo em um balanço perfeito e uma harmonia indescritível. Nem tudo estava perdido. As gotas de chuva batiam na janela do trem e andavam praticamente na horizontal para trás, como memórias deixadas para trás pelo próprio tempo. Era engraçado pensar como tudo uma hora ficava para trás, por melhor ou pior que seja o momento que você possa estar passando, esse momento vai passar e será esquecido, assim como todos que viveram antes de nós e todos que irão viver.” Trecho retirado pag 98.

Nessa narrativa deliciosa somos apresentados a história de Charles Van Galloway, que mora na capital britânica com sua melhor amiga e o noivo dela, acontece que já no inicio do livro ele se encontra em frente a casa dos três sem fazer a menor idéia de como havia chegado ali e sem lembrar de nada que tinha acontecido nos últimos três dias de sua vida, daí começam a aparecer varias perguntas sem respostas na cabeça de Charles. Mas o pior ele ainda está por descobrir, agora, sempre que ele toca em alguém, nem que por apenas um segundo, todas as suas memórias, tudo o que já fez ou pensou em fazer é passado para a mente da pessoa tocada.

Ai está a grande pegada do livro “Se as pessoas soubessem tudo a seu respeito, você ainda teria amigos?”, pois é acho que muita gente não saberia lidar com isso e acabaria enlouquecendo, e de fato Charles se questiona varias vezes se não está mesmo ficando louco, e se tudo isso não é apenas um sonho ou delírio. Lá pelas tantas somos apresentados a Jennifer, uma garota que sempre teve interesse mas que nunca havia sido notada por Charles (já que ele só tinha olhos para Melanie), mas com um toque eles se conectam para sempre, e ela acaba ficando intima dele.

Na metade do livro Charles percebe que sim, alguém esta seguindo ele, e chega a comparar sua vida a um filme de detetives dos anos 80 – é cada coisa que me aparece haha – e esse homem que esta perseguindo ele acaba por viram um aliado um pouco depois.

O grande desfecho acontece mesmo quando Charles descobre o porque de isso tudo estar acontecendo com ele e principalmente como controlar isso, mas nisso surgem pessoas perigosas que querem saber sobre a Sociedade do Tempo, e sim ocorrem mortes inesperadas (eu não vou te perdoar Bruno), o autor mata sem dó uma das personagens mais queridas por mim, sério, eu não esperava isso.

Se você gosta de uma estória cheia de reviravoltas e tão misteriosa quanto a própria Magma Tower esse livro é, com certeza para você, tudo isso tirando as pequenas aventuras nos capítulos iniciais do livro e o final que deixa um cheirinho de continuação (nós estamos aguardando Bruno), é um livro não tão grande e pode ser lido em um final de semana, ótimo para passar o tempo e imergir sem hora para voltar.

Além dessa resenha simples ainda quero trazer para vocês uma entrevista com o autor com perguntas sobre o rumo da pra diante, e se haverá de fato uma continuação, até lá e abraços.

Wilkison

Damazio

Wil nasceu em 2000 e pegou o gosto pela leitura aos 13 anos de idade, e mais tarde começou a escrever, resolveu criar o blog O Labirinto para poder se expressar e compartilhar com os outros seus textos e suas estórias.

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